O Caminho do Justo

Justiça, justiça, justiça!

Sempre ouvimos as pessoas clamarem por justiça quando sentem-se lesadas, vituperadas ou prejudicadas. Justiça é o anseio de muitos, no entanto, todas as vezes em que ouvimos falar de justiça ela é uma reivindicação de vítima.

Se observarmos numa investigação mais acurada veremos que a mesma pessoa que ora clama por justiça não é tão justa assim. O conceito de justiça é mais profundo do que a dor de uma vítima.

Certa vez chegou em nossa cidade um circo, e eu, então garoto e mais alguns dos meus colegas, apesar de ter com que pagar a entrada, preferi procurar um jeito de entrar sem pagar o ingresso.

Vi meu irmão mais velho, certa vez tomar o 'geladinho' de um garotinho bem menor que ele e ainda dar uns cascudos no garotinho, ignorando as suas lágrimas. Eu era mais ou menos da idade do garotinho. Eu me senti depois tentado a fazer o mesmo, por inspiração dos atos de meu irmão. Hoje! com o passar dos anos, amadureci, mas volta e meia, flerta em meu caráter uma vontadezinha de cometer pequenos delitos, os quais em sua grande maioria consigo descartar, antes de deslizar.

Qual o seu conceito de justiça?

O argumento bíblico sobre justiça

Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.

A justiça deve estar no coração do homem. Quem clama por justiça nem sempre é justo, há propósito: não há justo, nenhum sequer. Romanos 3:10.

O caminho do justo é longo e começa desde a infância. Ensina à criança o caminho em que se deve andar. Se não há justo, significa dizer que ninguém ensinou as crianças. Se as crianças não são orientadas no caminho da justiça, tal geração torna-se perversa. É próprio da criança o tolo proceder

por isso os pais tem um papel imprescindível diante de seus filhos para os preparar dentro da perspectiva de uma sociedade justa. O problema é que muitas crianças correm mais riscos vivendo com os pais do que longe deles, pois o pai não quer que o filho aprenda a fumar, mas ele fuma diante do filho; a mãe não que que o filho aprenda a mentir, mas ela mente na frente do filho; o pai dirige a 80 km quando a placa alerta para apenas 60 km no perímetro. O cidadão vê desde a infância os pais praticarem pequenos delitos.
Assim sendo a vereda do cidadão vai tornando-se obscura ao invés de clarear com o passar do tempo. Ao invés da luz no fim túnel, há o espectro de negridão.

A geração que estamos vivendo já está comprometida, mas poderemos proporcionar um mundo mais justo se começarmos pelos nossos filhos.